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DIA MUNDIAL DO MIGRANTE E DO REFUGIADO, Migrantes: Missionários de Esperança

Não é só Portugal que precisa de migrantes, a Igreja também precisa de experienciar, que entre irmãos de fé não há estrangeiros, e lado a lado, procuramos a justiça, combatemos a exploração, defendemos a vida e a dignidade humana.

DIA MUNDIAL DO MIGRANTE E DO REFUGIADO, Migrantes: Missionários de Esperança
Eugénia Costa Quaresma
01 de outubro de 2025

O Vaticano propõe-nos este dia de reflexão, oração e celebração há 111 anos(1). Excecionalmente por estarmos em ano jubilar, iremos celebrar em Roma e por todo o mundo, no fim-de-semana 4 e 5 de outubro o Jubileu dos migrantes e do mundo missionário. A Festa dos Povos é uma das orientações pastorais, que tem ganhado cada vez mais expressão nas dioceses portuguesas e a nossa diáspora tem experienciado além-fronteiras. E é como discípulos que em ação de graças anunciamos “Que bom que é estarmos aqui.” (cf. Lc 9, 33)

E as comunidades católicas reúnem-se porque, por Amor a Cristo, um dia se cumpriu a Palavra que diz: " Ide e fazei discípulos de todas as nações" (cf. Mt28, 19-20). Existimos como cristãos porque nos foi anunciada uma boa notícia; em diversas línguas e geografias. Como cristãos católicos temos uma missão: a Igreja e o mundo precisam de nós, para anunciar que somos todas e todos peregrinos e migrantes, e a nossa pátria é celeste., e o planeta terra é a nossa casa comum.

S. João Batista Scalabrini, padroeiro dos migrantes, dizia que a Pátria, é a terra onde se ganha o pão; os migrantes onde residem trabalham, estudam, contribuem com o seu talento, com a sua presença e o seu testemunho, para a construção de uma sociedade mais inclusiva: sem que cada um esqueça a sua origem, deve poder sentir-se em casa!

Que bom que é escutar: sintam-se em casa, que bom é sentir-me em casa! Que bom que é sentir que cada presença e participação conta, e faz falta!

É nosso dever e nossa salvação ajudarmos a construir o reino de fraternidade sonhado por Deus.
A comunidade paroquial é o território que nos permite sermos irmãs e irmãos vindos de todas as partes, mostrar que é possível conviver como família humana, capaz de ser acolhedora, protetora e cuidadora.

Não é só Portugal que precisa de migrantes, a Igreja também precisa de experienciar, que entre irmãos de fé não há estrangeiros, e lado a lado, procuramos a justiça, combatemos a exploração, defendemos a vida e a dignidade humana. Enraizados na Fé, não podemos permitir que as sementes do ódio, da desinformação e da exclusão virem comunidades contra comunidades! Temos que encarnar o evangelho da proximidade, do perdão e reconciliação, da justiça e da paz.

Somos migrantes e missionários de esperança porque acreditamos no Amor. Discípulos de Cristo ao serviço de um mundo melhor: construímos pontes, resolvemos os nossos conflitos pelo diálogo, pela paciência, pela bondade, pela Verdade.

A diversidade tem que continuar a ser celebrada, vivida e anunciada, por cada cristã(o) e por cada comunidade, unida na Fé, na Esperança e na Caridade.

Eugénia Costa Quaresma
Diretora do Secretariado Nacional da Mobilidade Humana
E da Obra Católica Portuguesa de Migrações

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