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DEUS CHAMA-TE

A vocação não tem a ver com o que eu simplesmente faço, mas com aquilo que me faz feliz… e não só pontualmente, mas para toda a vida, a partir do melhor de mim para a glória de Deus e para o bem dos outros.

(Papa Francisco, Exortação Apostólica Cristo vive, n. 257)

As VOCAÇÕES na Igreja

 

Chegado(a) a este ponto, compreendo que a relação com Jesus é fundamental para descobrir a que é que Deus me chama (vocação). No encontro com Ele e no diálogo com alguém (padre?), a fé começa a iluminar as minhas respostas e a colocar-me em relação mais profunda com uma comunidade, a Igreja. Neste ambiente descubro que o Batismo que recebi me coloca, essencialmente, diante de 3 “tipos de vocação”:
 

- Matrimónio: chamados por Deus a constituir uma família, homem e mulher ao dizer «sim» um ao outro, formam uma só carne e uma só vida. A partir da contemplação da vida de Cristo, o casal vive um amor total e para toda a vida, fundado em dois propósitos: amar-se e gerar vida. Como Jesus e a Igreja, o casal descobre e vive esta capacidade de se entregar plenamente a uma pessoa, de modo exclusivo e generoso e, assim, constituir uma família que seja «igreja doméstica» e escola de cidadania. 
 

- Padre: chamado a seguir Cristo de forma radical através do Sacramento da Ordem. Este «sim» que o jovem ou adulto dá a Cristo, através da Igreja, faz da sua vida uma relação exclusiva com Ele, vivida em comunhão com toda a Igreja. Esta «imitação de Cristo», o Bom Pastor, é vivida através da prática dos conselhos evangélicos (obediência, castidade e pobreza evangélica) e incarna em diversos “rostos de padre”:  diocesano, religioso, missionário… 
 

- Consagrado(a): chamado(a) à imitação de Cristo através dos conselhos evangélicos (pobreza, castidade e obediência), vive-os em vida fraterna (comunidade). Uma consagração que tem como missão, essencialmente, incarnar a dimensão profética da Igreja no mundo. Esta consagração revela-se de diversas formas: vida monástica e vida apostólica. Na prática, a vida monástica reúne realidades como a ermita, contemplativa de clausura e vida religiosa evangélica; por sua vez a vida apostólica carateriza-se pela sua secularidade, isto é, presença permanente no meio do mundo (missionários): institutos seculares clericais e laicais, sociedades de vida apostólica (Congregação da Missão – padres e irmãos vicentinos, Filhas da Caridade). 

 

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Quem sou e para quem sou eu?

CHAMADO POR DEUS À SANTIDADE

«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-se a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável da parte do Senhor»

(Lc 4, 18-19)

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