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SEMINÁRIO da PPCM

O Seminário Maior dos Padres Vicentinos (Congregação da Missão) situa-se na Rua do Amial, Porto. Atualmente, a comunidade é constituída pelos Padres José Alves (formador), Manuel Martins (pároco da paróquia de Paranhos) e Bruno Cunha (superior da comunidade e diretor do seminário) e pelos seminaristas Vilarino Calisto (3º ano de teologia), Pedro Miranda (3º ano de teologia) e Tomás Félix (2º ano de teologia). 

Na área da formação, essencial no contexto de um seminário, colaboram connosco várias pessoas. Salvo ações formativas esporádicas, ajudam-nos regularmente o Pe. Albertino Gonçalves (formação musical), a Inês Espada Vieira (formação cultural) e a Irmã Fátima, do Instituto do Bom Pastor (acompanhamento espiritual e psicológico). 
 

Foi pedido a cada membro desta «família» para se apresentar pessoalmente. Deixamos aqui as partilhas de cada um.   

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PEDRO MIRANDA

Sou o Pedro Júlio Miranda, moçambicano, seminarista da Vice-Província de Moçambique. Estou, atualmente, no seminário Maior da PPCM, no amial, a frequentar o terceiro ano dos estudos teológicos, na faculdade de teologia, no Porto. 
Nasce em mim o desejo de ser padre ao longo dos anos em que fui integrando alguns grupos da minha paróquia de origem (em Magude). E graças ao acompanhamento dos padres que serviam esta comunidade paroquial, que são vicentinos, fui conhecendo a grande obra de São Vicente de Paulo e, consequentemente, a Congregação da Missão. Foi desse contacto e dessas experiências que se foi alimentando aquele desejo que florescia timidamente e, ao mesmo tempo, clareando-se a iniciativa divina para assumir um compromisso de doação no seu projecto de serviço aos pobres a exemplo de Vicente de Paulo como padre e missionário vicentino. E aqui estou para aprofundar e discernir a vontade de Deus para mim. 
E porque me sinto chamado a ser seguidor do Senhor Jesus deixo-me interpelar pela seguinte frase de São Vicente: “para seguir a missão de Jesus Cristo é preciso revestir-se do seu espírito”.

VILARINO CALISTO

Sou Vilarino Calisto, filho de Calisto Américo e Lúcia Ernesto.
Nasci na localidade do Inturro, província da Zambézia e distrito de Mulevala em Moçambique. Sou primogénito do Casal Américo e Lúcia e tenho 7 irmãos. Tenho 28 anos.
Estudo Teologia na Universidade Católica Portuguesa-Porto.
O meu percurso de enamoramento pelo carisma dos padres vicentinos teve início em Moçambique a convite duma amiga-colega que então entrara para as Filhas da Caridade-FC e, em seguida, tive o primeiro acompanhamento com os padres vicentinos enquanto estudava e vivia no seminário propedêutico São Francisco Xavier de Nacuxa-Nampula (diocese de Nacala-Porto).
Depois, fui para Matola onde fiz o curso de filosofia e posteriormente, em 2020, fiz o seminário interno (noviciado). Já tinha começado com o curso de teologia em Moçambique, mas houve uma proposta de vir para Portugal e dar continuidade aos estudos e fazer a experiência missionária como marca própria do vicentino. 
O génio da caridade, São Vicente de Paulo disse: “é preciso dar o coração para obter o dos outros”. No nosso tempo isto inspira-me ao compromisso de amar os preferidos do Senhor.  

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TOMÁS FELIX

Sou o Tomás Félix. Nasci a 3 de outubro de 2004 na Freguesia de Santa Maria dos Olivais, mas sempre vivi e cresci em São Domingos de Benfica. Depois dos primeiros anos da catequese, passados na Paróquia de Carnide, por volta do 6º ano de escolaridade, comecei a frequentar a Paróquia de São Tomás de Aquino. Foi aqui que conheci os Padres Vicentinos, da Congregação da Missão, familiarizando-me com o carisma vicentino.
Mais tarde, já em tempo de estudos no secundário, quando me comecei a questionar sobre o meu futuro e sobre qual a vontade de Deus para a minha vida, fui-me dando conta do chamamento que Ele me fazia. Perante isto, foram os Padres Vicentinos que me ajudaram a compreender melhor estas intuições e a fazer o discernimento. Depois de um processo prolongado e tendo terminado os estudos secundários, decidi entrar para o seminário para dar o meu sim a este chamamento que descobrira, seguindo aquela frase de S. Vicente de que “não sou daqui, nem dali, mas de qualquer lugar onde Deus quer que eu esteja”.

Pe. BRUNO CUNHA, CM

Sou o Pe. Bruno Cunha. Nasci em 1983, sou natural de Felgueiras e fui ordenado presbítero em 2009. Atualmente, sou o superior da comunidade dos Padres e Seminaristas vicentinos no Lar de Nossa Senhora das Graças e diretor do nosso Seminário. 
Desde os meus 4 anos que conheço os Padres Vicentinos através da capelania do Santuário de Santa Quitéria, Felgueiras, pois ia lá à missa com os meus pais. Entretanto, depois de me tornar acólito, o Pe. Albertino, por intermédio do meu pai, convidou-me para integrar o «seminário em família», que acontecia uma vez por mês no Seminário de São José, Oleiros, Felgueiras. Um pouco mais tarde, aos 15 anos, surgiu um novo convite para entrar no seminário do Amial. Ao Amial seguiu-se a Estrada da Luz, Teruel (Espanha), de novo a Estrada da Luz e, após um longo caminho de descoberta e de discernimento vocacional, a ordenação presbiteral na Sé do Porto, em 2009. 
“O amor é inventivo até ao infinito” é a frase que destaco do nosso fundador, São Vicente de Paulo. 

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Pe. JOSÉ ALVES, CM

Chamo-me José Alves. Nasci na freguesia da Esperança, concelho da Póvoa de Lanhoso, em 1946; tenho 77 anos. Sacerdote desde 1970. Trabalhei em Moçambique, sobretudo na educação: nos Seminários e no ensino oficial. Em Portugal desde 1982, exerci o ministério em vários pontos do País (Lisboa, Felgueiras, Chaves, Salvaterra de Magos, Porto) e em trabalhos diversificados: na administração da Província, nas Paróquias, nas Missões Populares e na animação de grupos…
A minha motivação para entrar no Seminário, com 11 anos, foi circunstancial, mas obedecendo a um desejo de ser padre, inspirado na imagem do padre da aldeia. A ideia foi-se purificando à medida que ia amadurecendo. Para isso, muito contribuiu a época da minha formação: grandes convulsões sociais, descobertas científicas e tecnológicas, concílio Vaticano II e pós- concílio….
A opção pela Congregação da Missão foi influência de um seminarista de uma aldeia vizinha que frequentava o Seminário de S. José. Ao longo de toda a formação fui interiorizando a espiritualidade e a ação pastoral de S. Vicente de Paulo com que tenho tentado identificar-me. 
E a frase que mais admiro em S. Vicente de Paulo é aquela que nos leva para além de todas as teorias pastorais, mas não conseguem arrancar-nos da nossa zona de conforto: “Sim! Amemos os nossos irmãos, mas com o suor do nosso rosto e com o esforço dos nossos braços”. 

Pe. MANUEL MARTINS, CM

Sou o P. António MANUEL Bernardo MARTINS, nascido em São João da Pesqueira em 24 de abril de 1955.
Onde senti e tomei a resolução de um dia ser padre foi no decorrer de uma "lição de catequese", numa quarta-feira. Tinha oito anos e o título da lição era “todos nós somos santos”: eu contestei a catequista manifestando discordância porque havia muito mal no mundo e havia pessoas que só faziam o mal. Ela ficou muito atrapalhada com a minha intervenção, mas lá foi dizendo que as pessoas faziam o mal porque não sabiam o bem que haviam de fazer porque havia falta de pessoas que fossem ensinar a fazer o bem; perguntei-lhe quem seriam essas pessoas e ela respondeu-me que poderiam ser os catequistas, os professores, e… os padres. Então eu quando for grande vou ser padre para ensinar o bem às pessoas. Estava tomada a resolução! 
E o rapaz foi crescendo em idade, em estudos e… em vontade de chegar ao fim. Depois da ordenação sacerdotal, com mais 3 colegas em Santa Quitéria, Felgueiras, pelo Sr. D. António Ferreira Gomes em 27 de julho de 1980, o dia mais feliz da minha vida, fui destinado às Missões Populares, entrando na primeira Comunidade, em Viseu, a 7 de outubro de 1980 e, depois, a 14 de setembro de 1981 em Almodôvar. Em 1986 vem o retorno à vida académica em Lisboa, depois em 1988 o regresso a Viseu para a paróquia de Orgens; daí para a Zona Vicentina de Chaves e neste momento o Porto com a Paróquia de Paranhos. 
Todos os dias são dias de ação de graças e de testemunho vocacional: seguir o Mestre, à maneira de Vicente de Paulo, nem é difícil nem fácil, exige entrega generosa e criatividade.

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Ir. MARIA DE FÁTIMA

O meu nome é Maria de Fátima Coelho Pires, tenho 65 anos, sou natural de Santa Bárbara – Angra do Heroísmo – Ilha Terceira – Açores e pertenço à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor. Desde o dia 8 de setembro de 2023, desempenho as funções de Coordenadora da Região Europa Sul que engloba os países de Espanha, Itália, Malta e Portugal. 
Frase inspiradora de Santa Maria Eufrásia, nossa fundadora: “Uma pessoa vale mais que o mundo inteiro”.  

INÊS ESPADA VIEIRA

INÊS ESPADA VIEIRA nasceu em Lisboa em 1975. No século passado, fez Erasmus em Hamburgo e aí conheceu o amor da sua vida, o Javier, de quem tem três filhos: Miguel, Pedro e Clara. É docente da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, onde se doutorou em Estudos de Cultura com uma tese sobre a memória da guerra civil espanhola e do franquismo. Coordena, na UCP, a Iniciativa de Apoio a Estudantes Refugiados. É investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura e tradutora do espanhol. Paroquiana de São Tomás de Aquino, em Lisboa, organiza militantemente o Clube de Leitura. É presidente do CRC - Centro de Reflexão Cristã. O carisma vicentino de missão e formação, bem como a amizade de pessoas concretas, aproximou-a da Congregação da Missão, colaborando em particular no projeto Mesa Redonda - Missão onlife.

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Pe. ALBERTINO GONÇALVES, CM

Sou o Albertino Gonçalves, nasci a 18 de janeiro de 1956 e sou natural de Casal de Estime, São Miguel do Monte, Fafe.
A minha vocação surgiu quando eu tinha seis anos de idade e um tio meu foi ordenado padre da Arquidiocese de Braga. A partir daí, quando me perguntavam o que queria ser quando crescesse eu respondia sempre: “Quero ser padre como o meu tio!”.
Conheci os Padres Vicentinos através de um primo padre, pároco numa paróquia do Arciprestado de Fafe. Ele era amigo do nosso padre Fonseca Teixeira que, em 1966, era o Superior do nosso Seminário de Nossa Senhora das Graças, em São Martinho de Dume, Braga. Os dois entraram em contacto para eu poder ir para esse nosso Seminário. E assim, em 8 de outubro de 1966, eu entrei nesse Seminário e assim comecei a conhecer os padres vicentinos.
Atualmente, sou Vigário Paroquial das paróquias de Lagares, Pombeiro, Jugueiros e Vila Fria, professor de Religião e Moral e Religiosa Católica, no Colégio Vicentino das Filhas da Caridade de Santa Quitéria, Capelão das Irmãs de Santa Quitéria, e Ecónomo da nossa Comunidade Vicentina de Santa Quitéria. 
A frase de São Vicente de Paulo que me inspira é: “Dai-me um homem de oração e ele será capaz de tudo”.

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