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É hora de testemunharmos a vida pela esperança

Não sabemos como a todos acudir e a todos chegar com a esperança que não podemos perder e com as ajudas que não podem faltar. Mas queremos e devemos fazê-lo, sem receios e sem hesitações, ajudando toda a gente e a todos prestar o auxílio urgente e necessário.

Manuel Carvas Guedes
24 de fevereiro 2021

A pandemia do Covid-19 tarda em desaparecer. As preocupações das famílias, das pessoas e das instituições são gigantescas. Não sabemos como a todos acudir e a todos chegar com a esperança que não podemos perder e com as ajudas que não podem faltar. Mas queremos e devemos fazê-lo, sem receios e sem hesitações, ajudando toda a gente e a todos prestar o auxílio urgente e necessário. Ninguém pode ficar indiferente e todos somos convidados a sair do nosso conforto e a partir ao encontro das periferias e das emergências do momento, que se vão prolongar por muito tempo…

É o momento dos vicentinos!

É oportunidade da Igreja e dos cristãos!

É a hora da partilha de vida, do que somos e temos, com os que pouco ou nada têm.

É a hora de sermos samaritanos e de cuidarmos do nosso próximo, com as suas chagas e debilidades, com as suas carências e sofrimentos.

É a hora de testemunharmos com a vida o que somos e em quem acreditamos…

É a hora de testemunharmos por que acreditamos e com o coração dilatado pela esperança, fazermos a diferença e mostramos às pessoas e ao mundo que a vida vale a pena. Que a vida é uma aventura de amor e esperança, que se traduz na solidariedade humana e na partilha de vida, com os dons que possuímos, com as alegrias e tristezas.

É o momento de não ficarmos indiferentes e de não esmorecermos ou virarmos a costas ao desafio de tão grande envergadura e não termos medo na ação que nos espera. O Senhor, como ouvimos e refletimos recentemente na Liturgia do VI Domingo do Tempo Comum, interpelado por um leproso, acolheu-o e tocou-lhe, dizendo-lhe “quero fica limpo”. Também podemos dizer aos nossos irmãos: quero que nada te falte; quero que estejas bem e com saúde, basta que estendamos as nossas mãos, os nossos olhares e abramos o nosso coração, para transmitir amor.

“Vede como eles se amam”; vede como eles partilham a vida e fazem comunidade, tem que ser o nosso testemunho, neste tempo de trevas, mas também de oportunidade e de esperança.

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